domingo, 28 de março de 2010

Ontem fui à bola!


Pois foi. Fui um dos 65 mil felizardos que tiveram a oportunidade de ver um bom jogo de futebol, entre as duas melhores equipas do momento.





O Braga vendeu cara a derrota. Apetece dizer:


"Olha, Domingos: Paciência!
"



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Eh! Vamos com calma!


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sexta-feira, 26 de março de 2010

Mas isto está tudo maluco ou quê?!

in DN, 26.Março.2010

Estudo: Alunos só se sentem seguros se tiverem armas

por ANA BELA FERREIRA

Estudo: Alunos só se sentem seguros se tiverem armas

Trabalho patrocinado pela OMS mostra que estudantes que usam X-actos e canivetes nunca têm medo.


Na escola E B 2, 3 de Vialonga, é comum professores, alunos e famílias sentarem-se à mesa para um almoço de turma. Para aproximar os pais da escola, responsabilizando-os pelo sucesso dos filhos, foi ainda criado o gabinete de apoio onde são acompanhados problemas sociais. Já que este tipo de problemáticas se reflecte no aumento de violência nas escolas, indica um estudo patrocinado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).


O mesmo estudo, a que DN teve acesso, refere que os alunos violentos que usam armas (x-actos e navalhas) na escolas portuguesas são os que se sentem mais seguros. A violência entre alunos afecta 80% das escolas analisadas.

(para lerem o resto da notícia, vão aqui)


COMENTÁRIO:

* Mas parece que anda tudo maluco!

* É isso mesmo: Dêem ideias aos nossos alunos. Pistolas, facas… Serão o antídoto perfeito para o "bullying"!

* Já só faltam detectores de metais à entrada das escolas! Como na América!

* Quem sabe, depois do Big Brother ter chegado às escolas, com aquela video vigilância toda modernaça, quem sabe o novo passo serão os detectores de metais!

* E termino como comecei: será que está tudo doido? Ou serei eu que já estou velho para isto?


O P.T.E.(*) em acção na minha escola!


(*)P.T.E. = Plano Tecnológica da Educação

quinta-feira, 25 de março de 2010

Há dias assim...


...em que somos assim cruelmente atingidos por uma notícia, tão desnecessária quanto brutal.

Perante isto, reequacionamos tudo: as nossas prioridades, a pressa do dia a dia, o stress duma profissão cada vez mais frustrante, o sentido da vida, o porquê das coisas, a existência de Deus, do Diabo...

Há notícias assim, tão brutais e capazes de derrubar o mais forte, o mais fraco, o mais preparado, o mais crente, o mais ateu...

Hoje lá estive, éramos muitos, a prestar a última homenagem ao Duarte.

Com 48 anos, faleceu Duarte Espadinha, pontessorense desde sempre, a viver actualmente em Montemor. Faleceu como se falece aos 48 anos: com uma vida inteira por viver, com muitos sonhos por realizar, sem se poder ver os netos a crescer, sem sentir mais o sol no rosto...

O Duarte fez parte da minha infância, crescemos ao mesmo tempo, vivíamos perto, brincávamos juntos, divertiamo-nos...

É normal ouvir as pessoas dizerem sempre bem de alguém que morre. Com o Duarte será igualmente assim, mas só quem o não conheceu não teve oportunidade de saber como ele era, realmente: um miúdo brincalhão, prestável, simpático, engenhoso (lembro principalmente os primeiros carrinhos de rolamentos que ele construiu, com os quais passávamos horas nos passeios à volta do Palácio da Justiça, para desgosto dos moradores...).

Notícias assim derrubam qualquer um.

Sinto-me triste. Os meus pensamentos vão para os irmãos, para os pais, para a família... Como devem estar destroçados!

Descansa em paz, Duarte. Se o céu existe, creio que já estarás a azucrinar o São Pedro para construir uma pista para fazermos umas corridas!

domingo, 21 de março de 2010

Uma já cá canta!


Que bela maneira de terminar o fim-de-semana!!!

in http://www.maisfutebol.iol.pt

Luís Filipe Vieira: «É o princípio de que algo está a mudar»

Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, depois da vitória sobre o F.C. Porto (3-0), no Estádio do Algarve, na final da Taça da Liga:

«Foi uma organização fantástica, foi tudo preparado ao pormenor, deixem-me dar os parabéns à Liga, foi um extraordinário espectáculo. Quero dedicar esta vitória a todos os adeptos e sócios do Benfica espalhados pelo Mundo fora, porque bem merecem. Estou com uma grande felicidade. É o princípio, se calhar, de que algo está a mudar, é para isso que estamos a trabalhar. Pensamos em nós próprios, queremos ser mais fortes. É isso que queremos fazer, domingo a domingo, jogo a jogo, respeitando os adversários, temos de pensar sempre que somos melhores do que os outros. Vamos continuar com a certeza de que a estrada que estamos a percorrer já está perto do fim».


Bruno Alves: a suprema humilhação

As imagens mostram tudo

Mais do que as palavras, valem as imagens que o país inteiro acompanhou em directo. Ora por isso este desce é curto, serve apenas para assinalar a noite desequilibrada de Bruno Alves.

A humilhação suprema do campeão esteve naquele total descontrolo emocional. Mais do que na pesada derrota, aliás.

Percebeu-se nesse instante a incapacidade para contornar a superioridade adversária. O que sobrou foi penoso: perante um adversário que jogava à bola, cresciam patadas, cotoveladas e pontapés, embrulhadas em desespero.

Confrangedor, sem dúvida.



Só foi pena os IMBECIS do costume:



Finalmente!!! O Mistério foi resolvido!



Todos ficámos admirado com o desatinanço do habitualmente fleumático deputado (perdão, Senhor Deputado) José Lello com os repórteres (esses malandros, que só dizem mal do Senhor Primeiro Ministro!), principalmente com um repórter fotográfico que (posso agora aqui dizê-lo, em primeiríssima mão) não era, nem mais, nem menos, do que o correspondente do Papagaio Daltónico na Assembleia!

E o que também não sabem (ou não sabiam, visto que eu vos vou contar agora), é qual a verdadeira razão para José Lello se sentir tão constrangido com as câmaras, naquela tarde de 19 de Março.

Num passo pouco ético (sim, eu confesso, mas a concorrência 'oblige'), o nosso correspondente conseguiu MESMO tirar uma foto ao computador de José Lello!

E ela aqui está. Por isso, sem mais delongas:

«Senhor Presidente, Senhores deputados (não se preocupem, que eu estou de pé), ei-la aqui, em todo o seu esplendor, a razão da «birra» de José Lello:

Posteriormente fomos informados, pelos serviços de Assessoria da Assembleia da República, que a razão mais profunda da zanga de José Lello foi provocada pelo facto de o Deputado não ter ganho nenhum prémio durante a semana e ter perdido duas plantações, de milho e cevada, bem como viu ser-lhe roubado o balão de ar quente!

(Parece que a semana que aí vem vai ser mais complicada: a ASAE não aprovou a planta de estabilidade da nova mansão de José Lello e a escola está em avançado estado de degradação!)

Farmvillemente falando, claro!

sábado, 20 de março de 2010

Eu fui!



Éramos mais de 200 inscritos em Ponte de Sor, mas neste Sábado, só cerca de 40 voluntários responderam à chamada. E os outros?

Houve uns que se dirigiram às suas freguesias (Galveias, por exemplo, reuniu os seus voluntários na vila), outros que só entrarão em funções na semana que vai iniciar e outros que, infelizmente, não puderam comparecer.

Talvez tenha havido alguns que se assustaram com as pingas que caíram logo pela manhã, mas São Pedro (que parece que apoiou a iniciativa) lá nos deu tempo sem chuva. Alguns aguaceiros ao longo da manhã, mas nada mais do que isso.

E a tarefa começou cedo. Pelas 8.30 começaram a juntar-se os voluntários no Largo do Município, sempre acompanhados pelos risos e cânticos dos Escuteiros que a todos nos deram uma lição de civismo e amor pelo ambiente. Foram uns verdadeiros percursores das palavras que o seu fundador, Lord Baden-Powell um dia disse:
«Procurai deixar o Mundo um pouco melhor do que o encontraram.»

E eles assim fizeram, bem como os restantes «compagnons de route».

Inicialmente, pretendia-se formar cinco grupos, cada qual com o seu percurso, mas devido ao escasso número de voluntários, foram formados apenas dois:

- um iria fazer o percurso que passaria pela Fonte de Esteves, seguindo ao longo da linha férrea e terminando junto ao Pingo Doce; - o outro grupo seguiria pela estrada das Galveias, fazendo uma primeira paragem junta à curva grande antes da Casa dos Cantoneiros, seguindo na direcção da barragem do Ribeiro das Vinhas.

Nas viaturas disponibilizadas (da Junta de Freguesia, dos Amorins, da GNR/SEPNA e outras particulares), os grupos partiram, com os percursos bem definidos, passando pelas lixeiras «ocasionais» que durante os dias anteriores tinham sido sinalizadas.

E meus amigos, o Ser Humano pode ser muito porco! (que me perdoem os porcos, que não aprendem literatura nem a compreender que "na cama que fizermos, nos iremos deitar")
Encontrámos de tudo! E quando dizemos de tudo, isso quer mesmo dizer TUDO!

Desde sacos inteirinhos (daqueles grandes, das rações) cheios de roupa, deixada ao abandono, provavelmente ali largada por alguém que resolvera fazer da estupidez um modo de vida.... Claro que estava completamente podre, sem qualquer possibilidade de se utilizar. Encontrámos pneus (pr'aí uns dez) daqueles enormes, de tractores e máquinas agrícolas... restos de entulho proveniente de inúmeras obras... sanitas, bidés... tábuas, caixas de madeira...

Andámos, andámos e demos com um autêntico cemitério de cadáveres de televisões... Cinescópios esmigalhados, as caixas de plástico, cortadores de relva, ares condicionados, a mais diversa gama de electrodomésticos... Era uma verdadeira dor de alma.

O tempo passou a voar.

É claro que talvez preferisse estar em casa a ler um livro, a corrigir os meus testes, ou a ler o jornal, ou a beber uma bejeca... Mas o espírito daquela gente ía todo num sentido: acreditar que valeu a pena, que fizemos a diferença.

Terminámos junto à ponte do Rio Sor, onde a Valnor colocou aqueles mega-contentores, que rapidamente foram preenchidos.

E pelas 2 horas regressámos cada um a sua casa, sabendo que aquilo que fizéramos era uma gota no oceano, mas não é verdade que o oceano é composto por inúmeras gotas?

antes e depois








quinta-feira, 18 de março de 2010

E agora, Sporting?

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scp agora

Indiscutível!!!

Porque a classe não tem palavras!


Para aqueles que ainda tinham dúvidas, aqui vai:


Marselha –1 Benfica – 2

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E a Saga continua!!!


Foto: Maisfutebol

«Noite de heróis em França, glória encarnada e um vendaval de futebol deste Benfica europeu. O Vélodrome é um inferno, sim, mas os encarnados ferveram de futebol e chegam aos quartos-de-final da Liga Europa numa eliminatória vibrante com o Marselha. Aos gauleses, caiu-lhes o tecto em cima!»


E agora, vamos ver do que o Sporting é capaz!


…e a novela continua!

Sempre com o Correio da Manhã como fiel seguidor da funesta história do assassínio do nosso conterrâneo pontessorense, João Carlos Lobato, um novo episódio veio baralhar ainda mais as investigações: afinal parece que não é uma, mas sim duas mulheres as principais suspeitas da encomenda do assassínio do João: a sua anterior e a actual companheira.


Confusos? Não estejam, basta seguirem as próximas edições do Correio da Manhã!


O de hoje rezava assim:

Brasil: Polícia aperta cerco na investigação à morte de português

“Suspeitas do crime são as duas mulheres”

A cobiça pela fortuna do agricultor português João Lobato terá estado na origem do seu homicídio, na última semana, na cidade brasileira de Aruanã, no estado brasileiro de Goiás, onde passava uma temporada. No dia em que o corpo chegou a Portugal, a polícia brasileira levantou ontem a ponta do véu e adiantou ao CM que começa a apertar a malha da investigação. O inspector Paulo Ribeiro da Silva, responsável pelo caso, diz que "são suspeitas duas mulheres", a actual e a antiga companheira.


Numa tese de morte encomendada, o chefe da polícia suspeita assim da advogada Sílvia, que reside na capital do estado, Goiânia, e é mãe da única filha do português, Nicole de três anos; e da própria Ana Maria Brito, com quem a vítima pretendia casar em breve e que assistiu ao crime. As considerações foram tecidas após a audição de novos depoimentos, entre os quais o de Ana Maria, e depois de a investigação constatar não haverem dívidas, disputas ou inimizades a envolver o empresário alentejano.


Segundo a mesma fonte, várias circunstâncias apontam para Sílvia – como o facto de ela ter movido uma acção contra João Lobato para o aumento da pensão de alimentos e ser a principal beneficiária por ter tido uma filha com o português, herdeira directa da fortuna dele. Mas "nenhuma hipótese é deixada de lado", nem mesmo a suspeita sobre a actual namorada, pois "às vezes os indícios apontam tanto numa direcção que se deixa de ver outras possibilidades", frisou o inspector. O homicídio ocorreu no passado dia 9, quando João Lobato e Ana Maria chegaram a casa. Dois homens, encapuzados, dispararam com uma pistola silenciada no interior do condomínio de luxo em que vivia o português, abandonando o local numa moto.


SÍLVIA FICA TUTORA DA FORTUNA HERDADA PELA FILHA MENOR


A pequena Nicole, de três anos, única filha de João Lobato, do relacionamento com a advogada brasileira Sílvia, é a única herdeira legal dos bens deixados pelo pai. Mesmo que em vida o agricultor assassinado tenha redigido testamento em contrário, haverá sempre uma parte dos bens a transitar para a criança, que, até atingir a idade adulta, terá como representante legal a sua mãe. Recorde-se que João tem mãe e irmã (avó e tia de Nicole) como parentes mais próximos em Portugal. Nos bens herdados pela criança, só o Ministério Público poderá decidir caso o tutor responsável queira, por exemplo, vender património ou fazer aplicações financeiras, entre outras, que signifiquem redução de bens ou prejuízo para a herdeira legítima.

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CORPO VELADO ONTEM EM PONTE DE SOR


Dezenas de pessoas, entre amigos e familiares, fizeram ontem questão de prestar a última homenagem a João Carlos Lobato, na chegada do corpo a Ponte de Sor. Entre a pequena multidão estavam a mãe, a irmã e os primos mais chegados do português. A cidade alentejana de onde era natural, e onde deveria regressar esta semana, continua chocada com o crime que levou à morte do filho da terra, aos 42 anos. Muitos foram os que passaram pela casa mortuária da igreja matriz, onde o corpo esteve em câmara ardente. Segundo adiantaram familiares ao CM, o corpo segue hoje para Lisboa, onde será cremado.


Pedro Galego/ Domingos G. Serrinha

quarta-feira, 17 de março de 2010

AVATAR (es)...



«Que mais irá me acontecer?»

«Quando a lenda ultrapassa a realidade, publique-se a lenda.» John Ford

Trocas-te Forever!!!!

«Cherchez la femme!»

E Ponte de Sor continua a ser falada, por todo o país... pelas piores razões!

Homicídio no Brasil

“Uma grande maldade”

Foto: Correio da Manhã

Morte de João Carlos Lobato, assassinado a tiro, é tema de conversa em ruas e cafés de Ponte de Sor.


Consternada, incrédula e em choque. É assim que se sente a gente de Ponte de Sor, terra natal de João Carlos Lobato, agricultor de 42 anos assassinado há uma semana em Aruanã, Brasil. A família em Portugal acredita que o crime foi uma encomenda por vingança e suspeita da ex-mulher, que recentemente o ameaçara de morte por não pagar a pensão de alimentos à filha no valor que ela pretendia. O tema corre as ruas e os cafés da cidade, mas muitos só agora começam a entender a dimensão e os contornos do brutal homicídio, cometido em frente à namorada brasileira, de 22 anos, com quem a vítima iria casar-se no final deste mês.

'Foi uma grande maldade o que lhe fizeram. Quem tem desavenças resolve-as a conversar, não a tiro', diz ao CM Vasco Zêzere, residente em Ponte de Sor e conhecido da vítima. O mesmo popular, que teve contacto com João Lobato ao longo da vida, recorda: 'É de famílias importantes da terra, ligadas à cortiça e à agricultura. Mal sabia que ia encontrar lá a morte quando decidiu emigrar', lamenta.

Tal como o CM noticiou, dois homens encapuzados esperavam-no no dia 9 à chegada a casa. Dois tiros à queima-roupa mataram o português dentro de casa num condomínio de luxo em Aruanã, no estado de Goiás, Brasil, local onde prossegue a investigação (ver peça secundária).

Os familiares só conhecem desavenças de João com a ex-mulher, Sílvia, uma advogada de Goiânia com quem teve uma filha, Nicole, actualmente com três anos. Não duvidam de que a vingança foi o móbil que levou à contratação de mercenários.

Em Ponte de Sor a opinião sobre a vítima é unânime: 'Bom rapaz, sem inimigos nem problemas.' Ninguém esconde que João Lobato era considerado um bon vivant, sobretudo após a morte do pai, que o deixou com uma enorme fortuna, mas que apesar dessa condição era bem considerado. A mãe e uma irmã, a família mais próxima, residem na região de Lisboa. Em Ponte de Sor João Lobato mantinha uma casa onde ficava de três em três meses para tratar dos seus negócios.

'ELE ERA UMA JÓIA DE MOÇO'


No café-restaurante Jardim, próximo da casa da vítima, em Ponte de Sor, e onde João Carlos costumava conviver com os amigos quando vinha a Portugal, a notícia caiu como uma bomba. 'Conhecia-o muito bem, desde cachopo. Estava de bem com a vida, ninguém imaginava uma coisa destas', assegura ao CM Francisco Tomaz, proprietário do estabelecimento. 'Apaixonou-se por aquela terra mas não cortou os laços a Ponte de Sor. Quando vinha estava com todos de quem gostava. Uma jóia de moço. Não há nada que se possa apontar', assegura Francisco Tomaz.

(a notícia está toda aqui)